segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

how long can you be happy?

domingo, 9 de janeiro de 2011

http://www.youtube.com/watch?v=c9OVvxLkYdk&translated=1

ela era nada mais nada menos do que um vaso

ela era nada mais nada menos do que um vaso. um vaso vazio, à espera de ser cheio. sempre o mesmo vaso. era grande, tinha uma grande capacidade, mas partia-se com facilidade. porque, enfim, estava gasto. há coisas que nao sao perdoadas a um vaso, a ela. sempre cheio, sempre vazio. um vaso enche-se de que? o dela (o ela) tinha sido cheio, concerteza. Mas..porque esvasiado tao facilmente? porque o conteudo tao instavel? seria o proprio vaso, instavel? a sua textura e o seu porte nao serviam para la entrar, enfim, nada? ou coisa nenhuma? a verdade e que o vaso ja tinha sido cheio diversas vezes, oh diversas vezes... e cheio e vazio tao rapidamente. esvaziava-se. voltava a encher. porque? porque e que o vaso nao aceitava sempre o mesmo conteudo? e nao o deixava sedimentar-se em si? os vasos nao sao nada vazios, sao apenas o suporte, as pessoas nao decoram a casa com vasos vazios, nao é a melhor política decorativa. Ah! politica. qual e a melhor politica para explicar este vaso? este vaso, que é ela? terra, areia, ouro, prata. tudo encheu o vaso. talvez haja algo que realmente o encha. realmente cada pedaço de materia que preenche o vaso se conjugue em harmonia com a sua parte de dentro. e assim, o vaso nao se parta. e assim, o vaso permaneça, cheio. e pode ser que nao venha vento, e nem com os desígnios do tempo, do espaço, do clima o vaso se entorpeça e se degrade. porque o seu conteúdo o faz inteiro. porque tornou-se uno e indivisível, e assim permanecerá. até ao resto dos seus dias. um vaso cheio. preenchido. com a sua funçao altamente e completamente cumprida neste mundo. porque encontrou o seu conteúdo, o que o impede de morrer.