quarta-feira, 9 de junho de 2010

A.C.S.

Nunca lhe vou saber dizer o quanto significou para mim. Eu pequenina, de 15 anos quando lhe calhei em sorte. Não sabia quem eu era. Nem eu como seria, como me faria tornar. Lembro-me do texto que escrevi quando nos mandou fazer uma página de diário, gostei tanto. E aí surgiu a paixão maior, a sede de saber fazer bem, a emoção de conseguir. Fascinou-me tanto que até parece estranho. Como pessoa, como interpreta. A eloquência. Para mim foi diferente, muito diferente. Nunca me vou esquecer de si, mudou a minha forma de olhar o mundo, fez-me crescer intelectual e moralmente. Admiro-a muito. Vou sentir imensa falta do bichinho que fazia querer sempre dar a minha opinião e dizer a coisa certa. Obrigada por tudo, por me abrir horizontes, por me fazer descobrir as minhas capacidades e me despertar uma paixão, de escrever e de interpretar.

Mudou-me. Merecia que escrevesse muito mais, mas sabe que a preguiça sempre foi um caso sério comigo.
Gosto muito de si.

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